
Todos conhecemos vizinhos assim…
Quem não conhece o vizinho “cusco” sempre a espreitar pela janela? Ou aquele vizinho que rega as plantas, dá comida ao gato quando vamos de férias e, numa urgência, toma conta das crianças?
Todos têm um pouco de nós e de quem encontramos no prédio. Pegamos em alguns comportamentos habituais e criamos 11 perfis de vizinhos. Mas não reparem, exageramos um pouco.
Nada está bem, tudo está mal? É o vizinho do contra.
A limpeza? Nem vale a pena falar.
As obras no prédio foram mal feitas. Mais do que defender as suas ideias, contesta as dos outros. Vota contra qualquer decisão do condomínio, maldiz de tudo que ficou decidido. É o pesadelo do vizinho que é o administrador.
Adeus descanso? É o vizinho barulhento
Nas horas mais inconvenientes, é uma confusão.
Ele é festa pela madrugada, móveis a arrastar, o toc-toc de tacões, a televisão sempre bem alto? Se o chamamos à atenção, não pede desculpa ou volta a repetir.
De cara fechada? É o vizinho antipático.
Não segura a porta para deixar entrar o Papa, quanto mais a do 3º, aflita com o bebé e os sacos.
Se se cruza connosco, dispara um seco “bom dia” ou finge que somos invisíveis. Não vai às assembleias de condóminos.
Toma conta da nossa casa? É o vizinho de confiança!
Todos queremos este vizinho do nosso lado.
Vai a nossa casa regar as plantas e dar comida ao gato.Numa urgência, até toma conta das nossas crianças. Já perdemos a conta às vezes em que nos cedeu ovos. Tem a nossa confiança.
Mete-se na vida de todos? É o vizinho cusco.
É a pessoa do “não sou de intrigas, mas…”
Espreita pela janela como gato escondido com o rabo de fora. Tenta ouvir as conversas e não perde uma oportunidade para se meter nelas. Adora e inventa mexericos. Acha que sabe da vida de todos.
Não lhe pomos os olhos em cima? É o vizinho fantasma.
Aparece e desaparece, sem darmos por ele.
Um é o bicho de mato, o outro aparece e desaparece, sem darmos por ele. Não incomoda ninguém. Paga as quotas de condomínio, mas nunca participa numa assembleia.
Vem aí… toca a fugir! É o vizinho chato.
O pesadelo? Vê-lo tomar a palavra numa reunião de condóminos.
Não escapamos de levar com um relambório que nunca mais acaba. Acha que domina todos os temas. Fala pelos cotovelos. Mata-nos de tédio ou deixa-nos com os nervos em franja.
Os outros que resolvam? É o baldas.
“Um dia”, diz ele, há de acertar contas.
Não lhe falta dinheiro, mas tem as suas prioridade. Nunca vai às reuniões, nem sabe o que se passa no prédio. Deixa a porta da rua aberta, a mancha deixada no elevador, coisas por arrumar na garagem.
Dá-nos o seu melhor sorriso? É o simpático.
Se tem dias maus, disfarça.
Se for preciso, sai de casa a meio da noite para ajudar os vizinhos. É genuinamente prestável. Na reunião de condóminos, tem sempre uma boa atitude e promove bom ambiente. Mas não deixa de defender os seus pontos de vista.
Cuida de tudo no prédio? É o vizinho zelador.
Conhece o prédio como poucos.
Alerta para as avarias inesperadas, acompanha as obras, está a par das rotinas e de todos os dossiers do condomínio. Para a administração do condomínio, é um aliado essencial. Para nós, mantem o prédio “num brinco”.
Todo misterioso? É o reservado.
A curiosidade é grande.
Por timidez ou desinteresse, esquiva-se de encontros de hall de entrada e nunca larga uma pista sobre o que faz ou deixa de fazer. Se recebe amigos em casa, fá-lo com a discrição de uma reunião de maçonaria.
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