Todos temos um vizinho assim
17 de Abril, 2023
Reconhece algum vizinho?
Quem não conhece o vizinho “cusco” que pode ser a senhora do rés do chão, sempre a espreitar pela janela, ou o do 3.º andar, que faz tudo para ouvir as conversas.
Ou quem não quer ter aquele vizinho que rega as plantas, dá comida ao gato quando vamos de férias e, numa urgência, toma conta das crianças?
Pegamos em alguns comportamentos habituais na vida em condomínio e criamos 11 perfis de vizinhos. Mas não reparem, exageramos um pouco ;-).
Todos têm um pouco de nós e de quem encontramos ao longo da vida.
Toma conta da nossa casa? É o vizinho de confiança!
Todos queremos este vizinho do nosso lado.
Vai a nossa casa regar as plantas e dar comida ao gato. Numa urgência, até toma conta das nossas crianças.
Já perdemos a conta às vezes em que nos cedeu ovos. Tem a nossa confiança.
Nada está bem, tudo está mal? É o vizinho do contra.
A manutenção, limpeza? Nem vale a pena falar.
As obras no prédio foram mal feitas. Mais do que defender as suas ideias, contesta as dos outros. Vota contra qualquer decisão do condomínio. E maldiz de tudo que ficou decidido.
Adeus descanso? É o vizinho barulhento
Nas horas mais inconvenientes, é uma confusão.
Ele é festa pela madrugada dentro, móveis a arrastar, obras que nunca mais acabam, o toc-toc de tacões, a televisão sempre bem alto?
Se o chamamos à atenção, muitas vezes não pede desculpa ou volta a repetir.
Mete-se na vida de todos? É o vizinho cusco.
É a pessoa do “não sou de intrigas, mas…”
Espreita pela janela como gato escondido com o rabo de fora. Tenta ouvir as conversas e não perde uma oportunidade para se meter nelas.
Fala sobretudo de quem não está presente. Adora e inventa mexericos. Acha que sabe da vida de todos.
De cara fechada? É o vizinho antipático.
Não segura a porta para deixar entrar o Papa, quanto mais a do 3º, aflita com o bebé e os sacos.
Passa com distância, de cara fechada, sem nos olhar. Se se cruza connosco, dispara um seco “bom dia” ou finge que somos invisíveis.
Não vai às assembleias de condóminos. Não atende chamadas. Não assina uma petição.
Vem aí… toca a fugir! É o vizinho chato.
O pesadelo? Vê-lo tomar a palavra numa reunião de condóminos.
Não escapamos de levar com um relambório que nunca mais acaba. Ainda por cima, acha que domina todos os temas.
Fala pelos cotovelos. Mata-nos de tédio ou deixa-nos com os nervos em franja.
Não lhe pomos os olhos em cima? É o vizinho fantasma.
Aparece e desaparece, sem darmos por ele.
Temos dois tipos: um é o bicho de mato, o outro aparece e desaparece, sem darmos por ele.
Não incomoda ninguém. Paga as quotas de condomínio, mas nunca participa numa assembleia.
Os outros que resolvam? É o baldas.
Nunca está a par nem resolve nada.
“Um dia”, diz ele, há de acertar contas. Não lhe falta dinheiro, mas tem as suas prioridades…
Nunca vai às reuniões, nem sabe o que se passa no prédio.
Deixa a porta da rua aberta, a mancha de lixo deixada no elevador, coisas por arrumar na garagem.
Dá-nos o seu melhor sorriso? É o simpático.
Se tem dias maus, disfarça.
Se for preciso, sai de casa a meio da noite para ajudar os vizinhos. É genuinamente prestável.
Na reunião de condóminos, tem sempre uma boa atitude e promove bom ambiente. Mas não deixa de defender os seus pontos de vista.
Cuida de tudo no prédio? É o vizinho zelador.
Conhece o prédio como poucos, é feliz nele.
Alerta para as avarias inesperadas, acompanha as obras, está a par das rotinas e de todos os dossiers do condomínio.
Para a administração do condomínio, é um aliado essencial. Para nós, mantem o prédio “num brinco”.
Todo misterioso? É o reservado.
Acham-no misterioso… a curiosidade é grande.
Por timidez ou desinteresse, esquiva-se de encontros de hall de entrada e nunca larga uma pista sobre o que faz ou deixa de fazer.
Se recebe amigos e familiares em casa, fá-lo com a discrição de uma reunião de maçonaria.
Tem uma história engraçada para contar? Deixe aqui o seu testemunho.
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